terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Volto a passear por aquele campo de bem-me-queres onde antes dávamos belos passeios, procuro voltar a sentir aquele aroma de frescura genuína que sentia quando lá ias comigo, mas já nada é igual.
Não sei se essa frescura era própria do campo ou se se devia à tua doce paciência, companheira das minhas aventuras, apenas sei que essa tua presença marcava toda a diferença e que agora a verdura misturada com o amarelo das flores não é mais a mesma, parece ter perdido o sentido.
Sento-me por baixo daquele velho carvalho grande que dava a sombra aos nossos divertidos pique-niques e sinto a mesma nostalgia, e ponho me a pensar "Terá este puro ar fresco e tudo o que o rodeia uma saudade de ti igual à minha?"
Talvez sim, talvez não ...

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